Com o preço da gasolina e do etanol nas alturas, muitos motoristas brasileiros têm buscado alternativas para economizar combustível. Uma dessas alternativas é o GNV (Gás Natural Veicular), um combustível mais barato e menos poluente do que os combustíveis líquidos. Mas será que a conversão para GNV vale a pena? Como fazer a conversão? Quanto custa no Brasil?

Neste guia completo, vamos responder a essas e outras perguntas sobre a conversão de carros para GNV. Você vai descobrir o que é o GNV, quais são suas vantagens e desvantagens, como é feita a conversão, quanto custa, quais são os cuidados necessários e se essa opção é a ideal para você. Prepare-se para se tornar um expert em GNV!

2. O Que é GNV?

GNV é a sigla para Gás Natural Veicular. É um combustível gasoso, composto principalmente por metano (CH4), que é encontrado em reservatórios subterrâneos, muitas vezes associado ao petróleo. O GNV é um combustível fóssil, mas é considerado mais limpo do que a gasolina e o diesel, pois sua queima emite menos poluentes.

  • GNV, GLP e GNC: Qual a Diferença?É comum haver confusão entre os termos GNV, GLP e GNC. Vamos esclarecer as diferenças:
    • GNV (Gás Natural Veicular): É o gás natural utilizado como combustível em veículos. Ele é armazenado em cilindros de alta pressão (cerca de 200 bar) no estado gasoso.
    • GLP (Gás Liquefeito de Petróleo): É o gás de cozinha, composto principalmente por propano e butano. O GLP é armazenado em botijões ou cilindros em estado líquido, sob baixa pressão. O GLP não é adequado para uso veicular, e sua utilização em carros é proibida por lei no Brasil.
    • GNC (Gás Natural Comprimido): É o mesmo gás natural do GNV, mas armazenado em cilindros a uma pressão ainda maior (acima de 200 bar). O GNC é utilizado em algumas aplicações industriais e em veículos pesados, como ônibus e caminhões.
  • Vantagens do GNV:
    • Economia: O GNV costuma ser mais barato do que a gasolina e o etanol. O preço do GNV é medido em metros cúbicos (m³), e um metro cúbico de GNV geralmente rende mais quilômetros do que um litro de gasolina ou etanol.
    • Redução de Emissões: O GNV emite menos poluentes do que a gasolina e o diesel. A queima do GNV produz menos monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e óxidos de nitrogênio (NOx), contribuindo para a melhoria da qualidade do ar.
    • Menor Desgaste do Motor: O GNV é um combustível mais limpo do que a gasolina e o etanol, o que significa que ele deixa menos resíduos no motor. Isso pode resultar em menor desgaste das peças internas do motor e em uma vida útil mais longa.
    • Incentivos Fiscais: Em alguns estados brasileiros, os proprietários de veículos movidos a GNV têm desconto no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).
  • Desvantagens do GNV:
    • Perda de Potência: A conversão para GNV pode resultar em uma pequena perda de potência do motor, especialmente em carros mais antigos ou com kits GNV de gerações mais antigas. Em kits de 5ª e 6ª geração, essa perda é minimizada.
    • Redução do Espaço do Porta-malas: O cilindro de armazenamento do GNV ocupa espaço no porta-malas do carro. O tamanho do cilindro varia de acordo com a autonomia desejada, mas, em geral, ele reduz o espaço disponível para bagagens.
    • Custo Inicial da Conversão: A instalação do kit GNV tem um custo inicial que pode variar bastante, dependendo do tipo de kit, do tamanho do cilindro, da marca dos componentes e da oficina instaladora.
    • Menor Número de Postos de Abastecimento: Embora o número de postos de GNV esteja crescendo no Brasil, ele ainda é menor do que o número de postos que oferecem gasolina e etanol. Isso pode dificultar o abastecimento em algumas regiões.

3. Como Converter o Carro para GNV? (Passo a Passo)

A conversão de um carro para GNV é um processo que deve ser realizado por uma oficina especializada e credenciada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Não tente fazer a conversão por conta própria, pois isso é ilegal e pode colocar em risco a sua segurança e a de outras pessoas.

  • Escolha da Oficina:O primeiro passo é escolher uma oficina de confiança para fazer a conversão. É fundamental que a oficina seja credenciada pelo Inmetro. Isso garante que a oficina segue as normas técnicas de segurança e que os profissionais são qualificados para realizar o serviço.
    • Como Verificar se a Oficina é Credenciada: Você pode verificar se a oficina é credenciada consultando o site do Inmetro. Procure pela seção de “Produtos e Serviços Certificados” ou “Empresas Credenciadas” e selecione a opção “Oficinas de GNV” ou similar.
    • Dicas para Escolher uma Boa Oficina:
      • Reputação: Pesquise a reputação da oficina na internet, em fóruns de discussão, redes sociais e sites de avaliação.
      • Experiência: Verifique há quanto tempo a oficina atua no mercado de GNV.
      • Indicações: Peça indicações de amigos, familiares ou conhecidos que já tenham feito a conversão para GNV.
      • Orçamento: Solicite orçamentos de diferentes oficinas, comparando os preços, os tipos de kits GNV oferecidos e as condições de pagamento.
      • Garantia: Verifique qual é a garantia oferecida pela oficina para a instalação e para os componentes do kit GNV.
      • Visita: Visite a oficina, verifique a organização, limpeza e equipamentos.
  • Kit GNV:Existem diferentes tipos de kits GNV, classificados em gerações. Cada geração representa um avanço tecnológico em relação à anterior.
    • 1ª, 2ª e 3ª Gerações: São os sistemas mais antigos, com pouca ou nenhuma eletrônica. Eles são mais simples e baratos, mas também menos eficientes e podem causar maior perda de potência. Geralmente, não são mais recomendados.
    • 4ª Geração: Nesses sistemas, a mistura ar/combustível é controlada eletronicamente, mas não há comunicação com o sistema de injeção eletrônica original do carro. A instalação é mais simples, mas a performance não é tão otimizada.
    • 5ª Geração: São os sistemas mais comuns e recomendados atualmente. Eles possuem injeção sequencial de gás, ou seja, o gás é injetado em cada cilindro do motor no momento certo, de forma semelhante à injeção de gasolina. Há comunicação com o sistema de injeção eletrônica original do carro, o que otimiza o desempenho e reduz a perda de potência.
    • 6ª Geração: São sistemas projetados para carros com injeção direta de gasolina. Eles utilizam injeção direta de gás, o que proporciona um desempenho ainda melhor e menor perda de potência. São mais caros e complexos do que os sistemas de 5ª geração.
    Componentes do Kit GNV:Um kit GNV é composto por diversos componentes, que trabalham em conjunto para armazenar, regular e fornecer o gás natural para o motor. Os principais componentes são:
    • Cilindro de Armazenamento: É o reservatório onde o GNV é armazenado sob alta pressão. Os cilindros são feitos de aço ou de materiais compósitos (mais leves e resistentes) e têm diferentes tamanhos (capacidades), que variam de acordo com a autonomia desejada.
    • Redutor de Pressão: É um dispositivo que reduz a alta pressão do GNV do cilindro para uma pressão mais baixa, adequada para o funcionamento do motor.
    • Válvulas: O sistema GNV possui diversas válvulas, como a válvula de abastecimento (por onde o GNV é inserido no cilindro), a válvula do cilindro (que controla o fluxo de gás do cilindro para o redutor), a válvula de segurança (que libera o gás em caso de sobrepressão) e outras.
    • Manômetro: É um instrumento que indica a pressão do GNV no cilindro, permitindo que o motorista saiba quanto gás ainda resta no reservatório.
    • Central Eletrônica (para kits de 5ª e 6ª geração): É um módulo eletrônico que controla o funcionamento do sistema GNV, recebendo informações dos sensores do carro e ajustando a injeção de gás.
    • Bicos Injetores de Gás: São válvulas que injetam o GNV no coletor de admissão (kits de 5ª geração) ou diretamente no cilindro (kits de 6ª geração).
    • Tubulações e Conexões: São os tubos e conexões que transportam o GNV do cilindro para o motor.
    • Chave Comutadora: É um dispositivo instalado no painel do carro que permite ao motorista alternar entre o uso de GNV e gasolina (ou etanol).
  • Instalação:A instalação do kit GNV é um processo complexo, que deve ser realizado por profissionais qualificados e experientes. O tempo de instalação pode variar de acordo com o tipo de kit, o modelo do carro e a oficina, mas geralmente leva de um a dois dias.O processo de instalação envolve, resumidamente, as seguintes etapas:
    1. Avaliação do Veículo: A oficina avalia o estado geral do carro e verifica se ele é adequado para a conversão para GNV.
    2. Escolha do Kit: A oficina, em conjunto com o cliente, escolhe o tipo de kit GNV mais adequado para o carro e para as necessidades do motorista.
    3. Fixação do Cilindro: O cilindro de GNV é fixado no porta-malas do carro, em um suporte específico.
    4. Instalação dos Componentes: Os demais componentes do kit GNV (redutor de pressão, válvulas, manômetro, central eletrônica, bicos injetores, tubulações, etc.) são instalados no compartimento do motor e em outros locais do veículo.
    5. Conexões Elétricas: As conexões elétricas do sistema GNV são feitas.
    6. Regulagem: O sistema GNV é regulado para garantir o bom funcionamento do motor e a segurança da instalação.
    7. Teste de Vazamento: É realizado um teste de vazamento para verificar se não há nenhum vazamento de gás no sistema.
    8. Teste de Rodagem: O veículo é testado em diferentes condições.
  • Documentação e Legalização:Após a instalação do kit GNV, é necessário legalizar a conversão do veículo. Isso envolve os seguintes passos:
    1. Inspeção Veicular: O carro deve ser levado a um Organismo de Inspeção Acreditado (OIA) pelo Inmetro para uma inspeção de segurança veicular. O OIA verificará se a instalação do kit GNV foi feita corretamente e se o veículo atende a todos os requisitos de segurança.
    2. Certificado de Segurança Veicular (CSV): Se o veículo for aprovado na inspeção, o OIA emitirá o Certificado de Segurança Veicular (CSV), um documento que comprova que o carro está apto a circular com GNV.
    3. Alteração do Documento: Com o CSV em mãos, o proprietário do veículo deve ir ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito) para alterar o documento do carro (CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo). A informação sobre o uso de GNV passará a constar no documento.
    4. Selo GNV: O proprietário do veículo também deverá obter o selo GNV do Inmetro, que deve ser afixado no para-brisa do carro.

4. Custo Médio da Conversão para GNV no Brasil

O custo da conversão para GNV pode variar bastante, dependendo de diversos fatores:

  • Tipo de Kit GNV: Os kits de 5ª geração são mais caros do que os kits de 4ª geração, e os kits de 6ª geração são ainda mais caros.
  • Tamanho do Cilindro: Quanto maior o cilindro, maior a autonomia do veículo com GNV, mas também maior o custo.
  • Marca e Qualidade dos Componentes: Existem diferentes marcas de kits GNV no mercado, com diferentes níveis de qualidade e preço.
  • Região do País: Os preços podem variar de acordo com a região do país, devido a diferenças nos custos de mão de obra, impostos e transporte.
  • Oficina Instaladora: Cada oficina tem sua própria tabela de preços.

Estimativa de Preço Médio (valores aproximados e sujeitos a variação):

  • Kit de 4ª Geração: R$ 3.000 a R$ 4.500
  • Kit de 5ª Geração: R$ 4.000 a R$ 7.000
  • Kit de 6ª Geração: R$ 7.000 a R$ 10.000 ou mais

Custos Adicionais:

  • Inspeção Veicular: Cerca de R100aR100aR 200 (varia de acordo com o estado).
  • Taxas de Alteração do Documento: Variam de acordo com o estado.
  • Requalificação do Cilindro: A cada cinco anos, o cilindro de GNV deve ser requalificado (retestado) para verificar se ele continua seguro para uso. O custo da requalificação varia, mas geralmente fica entre R200eR200eR 500.

Cálculo do Payback:

Para saber se a conversão para GNV vale a pena financeiramente, é preciso calcular o payback, ou seja, o tempo necessário para recuperar o investimento com a economia de combustível.

O cálculo do payback é feito da seguinte forma:

  1. Calcule a economia mensal de combustível: (Consumo médio mensal em litros de gasolina/etanol) x (Preço médio da gasolina/etanol) – (Consumo médio mensal equivalente em m³ de GNV) x (Preço médio do GNV).
  2. Divida o custo total da conversão pela economia mensal: (Custo da instalação + custos adicionais) / (Economia mensal de combustível) = Tempo de payback (em meses).

Exemplo:

  • Custo da instalação: R$ 5.000
  • Consumo médio mensal de gasolina: 100 litros
  • Preço médio da gasolina: R$ 5,00
  • Consumo médio mensal equivalente de GNV: 120 m³
  • Preço médio do GNV: R$ 3,50
  • Economia mensal: (100 x 5,00) – (120 x 3,50) = R$ 80,00
  • Tempo de payback: 5000 / 80 = 62,5 meses (aproximadamente 5 anos e 3 meses)

É importante lembrar que esse é apenas um exemplo. O tempo de payback pode variar muito dependendo do seu perfil de uso, do custo da conversão, do preço dos combustíveis e do consumo do seu carro.

5. Legislação Sobre GNV no Brasil

O uso do GNV em veículos é regulamentado no Brasil por resoluções do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e por normas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

  • Resoluções do Contran: As resoluções do Contran estabelecem os requisitos de segurança para a instalação e o uso do GNV, as regras para a inspeção veicular, os critérios para a emissão do CSV (Certificado de Segurança Veicular) e as penalidades para quem descumprir as normas.
  • Normas do Inmetro: As normas do Inmetro estabelecem os padrões de qualidade e segurança para os componentes do kit GNV, os procedimentos para a instalação e a manutenção do sistema, e os critérios para o credenciamento das oficinas instaladoras.
  • Legislação Estadual: Alguns estados brasileiros oferecem incentivos fiscais para os proprietários de veículos movidos a GNV, como desconto no IPVA. É importante consultar a legislação do seu estado para saber se há algum benefício disponível.

6. Dicas e Cuidados para Quem Usa GNV

Se você já tem um carro convertido para GNV ou está pensando em fazer a conversão, siga estas dicas e cuidados:

  • Manutenção Preventiva: Faça a manutenção preventiva do sistema GNV regularmente, de acordo com as recomendações do fabricante do kit e da oficina instaladora. Verifique se há vazamentos, limpe os filtros e verifique o estado das mangueiras e conexões.
  • Abastecimento: Abasteça o seu carro apenas em postos de GNV de confiança, que tenham o selo do Inmetro e que sigam as normas de segurança.
  • Cilindro: Não ultrapasse a capacidade máxima de abastecimento do cilindro de GNV. Evite impactos e quedas que possam danificar o cilindro.
  • Dirigir Suavemente: Dirija de forma suave, evitando acelerações e frenagens bruscas, para otimizar a economia de combustível e reduzir o desgaste do motor.
  • Alternar Combustíveis: É recomendável alternar o uso de GNV com gasolina (ou etanol, se o seu carro for flex). Rodar com gasolina de vez em quando ajuda a lubrificar os componentes do sistema de injeção de combustível líquido.
  • Modificações: Não faça modificações no sistema GNV por conta própria. Qualquer alteração deve ser feita por uma oficina credenciada pelo Inmetro.
  • Vazamentos: Em caso de vazamento, feche imediatamente o registro do cilindro, e procure uma convertedora.

7. Mitos e Verdades Sobre o GNV

Existem muitos mitos e informações incorretas sobre o GNV. Vamos esclarecer alguns deles:

  • “GNV estraga o motor.”
    • Mito. Se a instalação do kit GNV for feita corretamente, em uma oficina credenciada, e se a manutenção preventiva for realizada regularmente, o GNV não prejudica o motor. Pelo contrário, como o GNV é um combustível mais limpo, ele pode até mesmo aumentar a vida útil do motor.
  • “Carro com GNV perde muita potência.”
    • Mito/Verdade. Em kits GNV de gerações mais antigas (1ª, 2ª e 3ª), a perda de potência pode ser significativa. No entanto, em kits de 5ª e 6ª geração, a perda de potência é mínima, muitas vezes imperceptível para o motorista.
  • “GNV é perigoso.”
    • Mito. O GNV é um combustível seguro, desde que o sistema seja instalado e mantido corretamente, seguindo as normas de segurança. Os cilindros de GNV são projetados para suportar altas pressões e são testados rigorosamente. Além disso, o sistema GNV possui válvulas de segurança que liberam o gás em caso de sobrepressão ou vazamento.
  • “GNV só compensa para quem roda muito.”
    • Mito/Verdade. É verdade que, quanto mais você rodar com o carro, mais rápido você recuperará o investimento da conversão. No entanto, mesmo para quem roda menos, o GNV pode ser vantajoso, dependendo do custo da conversão, do preço do GNV e do consumo do seu carro. É importante fazer as contas e verificar se a economia de combustível compensa o investimento no seu caso.

8. Conclusão

conversão para GNV pode ser uma alternativa interessante para quem busca economia de combustível e redução de emissões. No entanto, é uma decisão que deve ser tomada com cuidado, levando em consideração as vantagens e desvantagens do GNV, o custo da conversão, o seu perfil de uso e as características do seu carro.

Se você está pensando em converter seu carro para GNV, pesquise bastante, escolha uma oficina credenciada pelo Inmetro, siga as normas de segurança e faça a manutenção preventiva do sistema. Assim, você poderá aproveitar os benefícios do GNV com tranquilidade e segurança.

Lembre-se: o GNV não é a solução para todos os problemas, mas pode ser uma opção vantajosa para muitos motoristas brasileiros. Informe-se, faça as contas e tome a decisão que melhor se adapta às suas necessidades e ao seu bolso!


Fontes (com links):

  • Inmetro: https://www.gov.br/inmetro/pt-br (buscar por “GNV” e “credenciamento de oficinas”)
  • Contran: (buscar resoluções sobre GNV no site do Denatran/Senatran, como a Resolução CONTRAN Nº 916/22, e outras)
  • Sites de associações de instaladores de GNV (exemplos, sem links diretos para evitar promoção): ABNT, Abragás.
  • Sites de fabricantes de kits GNV (exemplos, sem links diretos): Landirenzo, BRC, IGT.
  • Blogs, canais e sites especializados em GNV.
  • Sites de órgãos estaduais de trânsito (informações sobre incentivos fiscais).